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Indústria do aço brasileira defende a retomada do acordo comercial de 2018 com os EUA

Em nota divulgada na terça-feira de ontem (11), o Instituto Aço Brasil defendeu o restabelecimento do acordo de 2018 entre Brasil e Estados Unidos para as tarifas de importação sobre o produto brasileiro.

O instituto defende a abertura de um diálogo entre os países para chegarem a um acordo sobre o aumento da tarifa de 25% sobre as importações de aço e alumínio, proposta novamente pelo atual governo dos Estados Unidos.

Em 2018, o atual governo já havia imposto uma taxa de 25% sobre as importações do produto, mas flexibilizaram a média após negociarem o estabelecimento de cotas de exportação para o mercado norte-americano, sendo 3,5 milhões de toneladas de semiacabados e placas e de 687 mil toneladas de laminados.

O Instituo afirma que as empresas associadas estão confiantes na abertura de diálogo entre os dois países para reestabelecer o fluxo de produtos de aço para os Estados Unidos nas bases acordadas de 2018. Para o instituto essa negociação se daria em razão da parceria de longa data entre ambos, e pelo fato de que uma taxação de 25% sobre os produtos de aço brasileiros não será benéfica para ambas as partes.

O instituo ainda relembrou que essa parceira comercial, entre Brasil e Estados Unidos, tem sido historicamente favorável para o governo norte-americano. O IAB afirmou em nota, “Considerando, especificamente, o comércio dos principais itens da cadeia do aço – carvão, aço e máquinas e equipamentos – Estados Unidos e Brasil detêm uma corrente de comércio de US$ 7,6 bilhões, sendo os Estados Unidos superavitários em US$ 3 bilhões”

Alumínio

A ABAL (Associação Brasileira de Alumínio), que representa as empresas fabricantes do produto no Brasil, também manifestou preocupação, uma vez que os Estados Unidos pretendem impor a nova tarifa de 25% sobre as importações de alumínio também.

A associação se preocupa com os impactos que esse acréscimo de tarifa pode causar, isso porque ressaltaram não ter clareza ainda se a nova tarifa irá substituir a sobretaxa de 10% já existente, ou se será realmente um acréscimo, resultando em uma taxação de 35%.

Explicou a entidade em nota, “Apesar de os produtos de alumínio brasileiros terem plena condição de competir em mercados altamente exigentes como o americano, seja pelo aspecto da qualidade ou da sustentabilidade, nossos produtos se tornarão significativamente menos atrativos comercialmente devido à nova sobretaxa”

A Abal ainda demonstra preocupação com os efeitos indiretos a essa nova medida norte-americana, uma vez que acredita que o Brasil ficará “mais exposto aos desvios comerciais e à concorrência desleal”.

A associação alertou, “Produtos de outras origens que perderem acesso ao mercado americano buscarão novos destinos, incluindo o Brasil, podendo gerar uma saturação do mercado interno de produtos a preços desleais”.

A empresas fabricantes de alumínio no país defendem ainda a ampliação das discussões a respeito do fortalecimento de instrumentos de defesa comercial e da recalibração da política tarifária nacional, afirmam que tal medida deve ser tomada “de forma a corrigir distorções no mercado para proteger a indústria nacional contra a concorrência desleal e os impactos adversos provenientes dessa nova reconfiguração internacional”.

Minas Gerais

Um dos principais estados brasileiros afetados pelas novas tarifas poderá ser Minas Gerais, isso porque o estado é um dos principais exportadores de produtos siderúrgicos. A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) está acompanhando de perto o desdobramento do assunto.

A entidade acredita que por se tratar de uma taxação aplicada a todas as economias, não somente ao Brasil, tal medida poderia colocar os países em situação de igualdade na concorrência.

O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, afirmou ainda ter expectativa de que o Brasil obterá uma vantagem competitiva, “uma vez que a indústria brasileira complementa a americana”, afirmou o presidente.

O presidente complementou, “Grande parte das nossas exportações são de produtos semielaborados, que passam por processos de industrialização em empresas norte-americanas, muitas delas coligadas às companhias brasileiras. Isso pode ser um fator favorável para que o Brasil não saia machucado dessa situação”

São Paulo

Já a Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, lamentou a decisão do governo norte-americano, e ainda afirmou que a medida irá afetar diretamente os exportadores brasileiros, que forneceram 15% do valor importado em produtos siderúrgicos aos Estados Unidos no ano de 2024.

Em nota a federação disse, “O Brasil está longe de ser uma ameaça comercial para os Estados Unidos: nas últimas duas décadas, os norte-americanos registraram superávits comerciais com o Brasil em 16 oportunidades”.

A Fiesp ainda ressaltou que diversos produtos produzidos nos Estados Unidos que são importados pelo Brasil, como as máquinas e equipamentos, fazem a utilização de regimes especiais de redução tarifária, “que facilitam o acesso do exportador ao nosso mercado por meio de alíquotas zero ou próximas disso”, alegou a Federação.

E concluiu, “Por isso, a Fiesp confia que as bases deste relacionamento histórico sejam suficientes para que uma solução rápida seja encontrada, com base nas regras internacionais de comércio, e em benefício das indústrias tanto do Brasil quanto dos Estados Unidos”.

Com Agência Brasil.

Caio Maillis

Gestor Financeiro, graduando em Ciências Econômicas,
Pós-graduado com MBA em Finanças, Investimentos e Banking.

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