O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nessa quarta-feira (19) seu balanço do 4T24, registrando um lucro líquido ajustado recorde de R$ 37,9 bilhões no ano, o que significa um crescimento de 6,6% em relação a 2023.
Além disso, o banco também anunciou a distribuição de R$ 2,73 bilhões em proventos aos acionistas, os quais incluem dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Proventos e Datas Importantes
Do total de R$ 2,73 bilhões em remuneração aos acionistas, R$ 776 milhões serão pagos como dividendos e R$ 1,95 bilhão como JCP. O valor por ação será de aproximadamente R$ 0,47, sendo R$ 0,34 correspondente ao JCP e R$ 0,13 aos dividendos. Além disso os valores serão atualizados pela Taxa Selic até a data de pagamento, prevista para 20 de março de 2025.
Os acionistas com posição acionária até 11 de março de 2025 terão direito aos proventos. Sendo que, a partir do dia 12, as ações passarão a ser negociadas ex-juros e ex-dividendos. Vale destacar que o JCP está sujeito à retenção de 15% de Imposto de Renda para investidores que não possuem isenção tributária.
Lucro Recorde
O Banco do Brasil (BBAS3) obteve um lucro de R$ 9,6 bilhões no quarto trimestre de 2024, representando uma alta de 1,5% na comparação anual. O bom desempenho financeiro foi impulsionado pelo crescimento da margem financeira bruta (+11,2%), aumento das receitas com prestação de serviços (+4,9%) e controle eficiente das despesas administrativas (+4,4%).
A carteira de crédito da instituição alcançou R$ 1,278 trilhão, um aumento de 15,3% em relação ao ano anterior, com destaque para as operações com empresas (+18%) e agronegócio (+11,9%). Já o retorno sobre patrimônio líquido (ROE) ficou em 20,8%, mantendo um patamar elevado apesar de uma leve redução de 1,7 pontos percentuais no ano.
Perspectivas para 2025
O BB projeta para 2025 um lucro líquido ajustado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, além de crescimento entre 5,5% e 9,5% na carteira de crédito. As receitas com serviços devem atingir entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões, enquanto os gastos administrativos estão estimados entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões.
A presidente do BB, Tarciana Medeiros, destacou que a estratégia do banco seguirá equilibrada, priorizando o crescimento sustentável e investimentos em tecnologia e inovação. Segundo ela, o BB manterá uma abordagem rigorosa no controle de despesas sem comprometer a modernização dos negócios.