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Taxa Mínima de Atratividade: O que é e como funciona a TMA

Será que existe um indicador capaz de dizer se um investimento vale ou não a pena? É esse o trabalho da Taxa Mínima de Atratividade, ou também conhecida como TMA. É ela quem vai dizer ao investidor ou empresa, se o ativo ou projeto de interesse faz ou não sentido economicamente.

Nesse artigo nós vamos nos aprofundar na Taxa Mínima de Atratividade, entendendo o que ela é, como funciona, quais as suas variáveis para cálculo, como calcular e ao final, um exemplo prático da TMA nos investimentos.

Boa leitura!

O que é Taxa Mínima de Atratividade

A Taxa Mínima de Atratividade é o indicador que irá representar o mínimo de retorno exigido por um investidor ou empresa para que um investimento ou algum projeto específico, seja viável.

Ela também é responsável por auxiliar na tomada de decisão entre investir ou não em determinado ativo, uma vez que permite ao investidor comparar diferentes tipos de investimento e alinhar com suas expectativas. Por tal motivo, a Taxa Mínima de Atratividade (TMA) também é conhecida como Taxa de Expectativa.

Como funciona a taxa mínima de atratividade

De maneira geral, a Taxa Mínima de Atratividade funciona com um instrumento para avaliar se o investimento “vale a pena” ou não, levando em consideração alguns fatores importantes.

A TMA não possui uma fórmula específica para o seu cálculo, uma vez que funciona de forma bastante subjetiva, o que quer dizer que pode variar muito de investidor para investidor.

Geralmente a taxa escolhida pelos investidores como a TMA é a taxa básica de juros da economia, a SELIC. Isso acontece porque os títulos atrelados a taxa SELIC são considerados os mais seguros do país. Logo, para alguns investidores opções de investimentos com taxa de retorno menor do que a SELIC, não são interessantes.

Apesar de não possuir uma fórmula, a Taxa Mínima de Atratividade pode ser, e deve, ser calculada por todos os investidores e empresas, isso porque está diretamente relacionada ao custo de capital e custo de oportunidade.

Além desses dois fatores, existem outros que devem ser muito bem analisados para encontrar o valor ideal da TMA de cada investidor. Nós vamos falar sobre cada um deles, agora:

Custo de capital

É entendido como o valor mínimo que uma empresa deve gerar de retorno para custear todas as suas operações e obter lucro, e leva em consideração tanto o capital próprio, que representa o patrimônio líquido da empresa, quanto o capital de terceiros, ou seja, as dívidas que a empresa possui.

Custo de oportunidade

Toda vez que um investidor ou uma empresa tomam a decisão de investir em determinado ativo, automaticamente deixam de investir em outro. É sobre isso que se trata o custo de oportunidade. Em outras palavras, esse custo representa o retorno que o investidor deixou de obter com uma opção ao escolher a outra.

Risco x Retorno

É impossível de separar essas duas variáveis. Enquanto o retorno representa o potencial de ganhos com o investimento, o risco significa as chances de insucesso.

Quanto maior o retorno, maior o risco e quanto menor o risco, menor o retorno, por isso é importante avaliar muito bem o retorno esperado e o grau de disposição para se expor ao risco, e entender se eles se harmonizam.

Por exemplo, se um investidor possui alta aversão ao risco, instintivamente prefere segurança em vez de rentabilidade, logo, é incoerente possuir uma expectativa de obter altos retornos.

Prazo

É preciso levar em consideração o prazo do investimento, isso porque os objetivos financeiros, o conhecimento sobre os ativos e, principalmente o mercado, mudam ao longo do tempo. Dessa forma é preciso acompanhar e ajustar as expectativas do investidor de acordo com as mudanças.

Liquidez

A liquidez também é um ponto importante a se considerar, uma vez que, em alguns investimentos, a alta liquidez pode representar retornos menores, enquanto retornos mais altos podem significar uma liquidez mais baixa.

Liquidez é a velocidade me que o ativo no qual você investiu se torna efetivamente dinheiro na conta.

Limitações da TMA

Apesar de muito útil, assim como todo indicador, a Taxa Mínima de Atratividade também possui limitações, já que o próprio fato de ser subjetiva abre espaço para diversas interpretações do mercado e, consequentemente diferentes abordagens no momento de definir a taxa.

Além disso se não for levado em consideração os pontos citados acima, como o prazo por exemplo, não serão avaliadas as mudanças, tanto no mercado de capitais, quanto em um cenário macroeconômico.

Para diminuir as incertezas causadas pela subjetividade, é extremamente importante que seja feita uma boa avaliação de todos os pontos citados, garantindo coerência e assertividade no momento de definição da TMA.

Como calcular a Taxa Mínima de Atratividade

Como já explicado, o cálculo da TMA irá depender dos diversos fatores que envolvem a expectativa de retorno do investidor. Sabendo avaliar cada uma dessas variáveis essenciais para a construção da taxa, a chance de sucesso é maior.

Abaixo segue um exemplo de aplicação prática.

Exemplo de Taxa mínima de Atratividade

Para que fique ainda mais claro o conceito da Taxa Mínima de Atratividade para o investidor, vamos ao seguinte exemplo:

Pense que um investidor aplicou seu dinheiro em um ativo que lhe rendeu 13% ao ano. O que é um resultado muito satisfatório dependendo do ativo em que foi investido.

Agora imagine que depois de fazer uma análise do prazo do investimento, do risco x retorno, da liquidez e do custo de oportunidade. O investidor identificou que o mínimo de retorno que ele aceitaria desse investimento é de 11%.

Apesar dos 13% de retorno pago pelo ativo em questão, a TMA desse investidor é de 11%. É claro, que para alguns investidores a TMA pode ser definida a partir da média ponderada de seus retornos, mas não é regra.

No caso de nosso exemplo, depois de avaliar todas as variáveis e descobrir que sua TMA é de 11%, o investidor pode concluir duas coisas importantes. A primeira é a própria TMA, ou seja, qual o retorno mínimo que esse investidor espera, e a segunda é que o seu investimento valeu a pena!

Caio Maillis

Gestor Financeiro, graduando em Ciências Econômicas,
Pós-graduado com MBA em Finanças, Investimentos e Banking.

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